Estréia digna de um campeão da NBA

Por: Filippe Gonçalves
O site CHUA tem o orgulho de levantar a bola para o início de um lugar em que o foco é a bola laranja, em que tem como maiores ídolos, jogadores como Kobe Bryant, Oscar, Nenê Hilário, Lebron James, Leandrinho, entre tantos outros dessa nova geração do basquete mundial.

Para começar logo com uma cesta de três, uma entrevista exclusiva com o pivô, ídolo brasileiro Anderson Varejão, que se destaca a cada ano na NBA, jogando pelo Cleveland Cavaliers. O destaque é tanto, que o jogador tem até uma data comemorativa, em que todos os torcedores do time americano vão ao estádio vestindo uma peruca parecida com seu cabelo, além de participar de ações de marketing do time americano.

Na primeira parte da entrevista, Varejão falou sobre a atual situação do basquete brasileiro, sobre as expectativas para o mundial, que será disputado no segundo semestre e a nova postura dos clubes brasileiros na NBB, em que voltou a ter ginásios lotados e voltou ao cenário nacional com força.

O basquete no Brasil está passando por uma grande reformulação, com a NBB cada vez ganhando mais destaque e os campeonatos nacionais caindo no gosto dos torcedores. Qual o fator que está favorecendo esse crescimento do basquete de novo no Brasil?

Anderson Varejão - Tenho acompanhado o basquete brasileiro à distância, pela Internet e pelo que meus amigos falam, e acho que o ponto fundamental para isso tudo é organização. O basquete brasileiro está mais organizado e esse processo de reestruturação é fundamental para que o esporte volte a ser forte, para que esteja crescendo cada vez mais.

No último Campeonato Mundial, em 2006, o Brasil não teve uma boa participação ficando apenas na 19ª colocação geral, conseguindo apenas uma vitória sobre o Catar. Quais foram os erros cometidos naquela época que a seleção não pode fazer para não repetir a campanha ruim do último mundial?
- Muita coisa mudou de lá para cá, hoje a nossa equipe é mais experiente, mais isso serve, claro, de aprendizado para todos nós. Temos um grupo diferente hoje, o esporte está mais organizado, temos um planejamento mais bem definido, e tenho certeza de que a participação do Brasil no Mundial da Turquia será muito boa.

A seleção masculina está fora das Olimpíadas desde Atlanta-1996. Você acha que essa geração que está na seleção tem base para garantir classificação para os próximos Jogos?
- Sim. O Brasil precisa voltar às Olimpíadas e temos condições de classificar para Londres-2012. O nosso esporte merece estar de volta aos Jogos Olímpicos, sabemos o quanto é importante para a modalidade e para todos nós.


No mundial desse ano, o Brasil caiu no forte grupo B que tem EUA, Eslovênia e Croácia que são países favoritos para o título do mundial. No grupo também tem Irã e Tunísia que vão estrear em competições desse nível. Qual a expectativa da seleção para essa fase de grupos?
- Não temos que temer ninguém, temos que respeitar os nossos adversários, como eles vão respeitar nossa equipe também. Temos uma chave difícil, que tem os Estados Unidos, favoritos, sim, mas que será difícil para todos, não temos que temer ninguém, o Brasil tem um grupo capaz de chegar na Turquia e jogar de igual com todo mundo. Temos condições de estar brigando por uma medalha em Istambul, nossa idéia é essa, queremos estar entre os primeiros, estar entre os melhores, precisamos ter um bom tempo de preparação e um planejamento bem feito, e tenho certeza de que vamos fazer um grande Mundial.

Você teve grande sucesso no Barcelona, clube que jogadores brasileiros brilharam nos campos de futebol, como Romário, Rivaldo e Ronaldo. Qual foi a sensação de defender esse clube tão importante na Europa? Você chegou a ser comparado a algum dos jogadores de futebol na sua passagem pela Espanha?
- Não, nunca, a única comparação é com relação a ser brasileiro. O Barcelona é um clube espetacular, ter passado por lá foi maravilhoso para a minha carreira, pois foi de lá que eu tive condições de sair para ingressar na NBA. Lá fiz muitos amigos, tive uma relação muito bacana com os torcedores e me apaixonei pela cidade. É um dos maiores clubes do mundo e tenho muito o que agradecer a eles, pois fui muito feliz vestindo a camisa do Barça.

A entrevista de Varejão não parou por aí, aguardem a próxima parte da entrevista com o ídolo brasileiro, em que ele fala sobre a NBA e o sucesso dos brasileiros na Liga Americana.

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